O meia Kelvin, 17 anos, é tido como uma das principais promessas do Grêmio para um futuro próximo, mas três anos atrás o jogador já brilhava nas categorias de base do Marília Atlético Clube comandado pelo técnico Carlos Bulho Fonseca.
Em um campeonato disputado na cidade de Londrina-PR em 2008, o jogador de 14 anos na época, foi procurado por representantes do time gaúcho, que gostaram do seu futebol.
Os representantes do Grêmio entraram em contato com os seus pais e convidaram o meia para integrar as categorias de base do clube, com uma boa proposta financeira para a sua idade e um bom plano de carreira, Kelvin deixou o Marília para defender o tricolor gaúcho.
Na época, nenhuma medida foi tomada pelo Marília. Agora, a nova diretoria do clube está investigando o caso para que o MAC possa ganhar alguma compensação financeira, se tiver direito.
“Estamos tomando as providencias necessárias, pois o contrato do Marília com o jogador existe e nele tem uma multa de R$ 500 mil reais, o MAC teria que receber caso o Kelvin deixasse o clube. Estamos procurando esse contrato, mas ele não se encontra na nossa secretária, então vou consultar o responsável pelas categorias de base na época, o José Luis Todeschini para tratar sobre o assunto”, disse o presidente do clube, Hely Bíscaro.
Todeschini confirmou o fato ocorrido, através de um assédio do clube gaúcho no jogador. “Nós disputamos essa Copa em Londrina e houve o interesse do José Auzir que era o responsável pela base do Grêmio, dias depois o Kelvin desapareceu, procurei saber o que aconteceu e descobri que ele já estava treinando em Porto Alegre, entrei em contato com o Auzir, para tentar pelo menos uma parceria, mas ele ficou enrolando e eu acabei saindo do clube em julho de 2009, daí em diante ficou nas mãos do Beto Mayo, presidente na época”, disse.
Sobre o contrato, Todeschini confirmou a existência. “Quando eu deixei o clube o contrato ficou guardado no cofre, ele foi assinado pela mãe do jogador, não me lembro se existia alguma multa e não sei se o MAC conseguirá algo, porque até 16 anos não é permitido assinar contrato profissional com o jogador, tentei um contato amigável com o Grêmio, mas ficaram nos enrolando e nada foi resolvido até a minha saída”, comentou.
A tentativa de uma compensação financeira pela saída do jogador há três anos atrás se deve também a falta de parceiros para o clube no Campeonato Brasileiro da Série C, já que nenhum patrocinador foi anunciado até agora.
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