quinta-feira, 26 de maio de 2011
MAC retoma interesse pela área do poliesportivo que abandonou
A histórica briga pela área do poliesportivo abandonado no Jardim Cavalari, na zona oeste da cidade, voltou à tona novamenteA atual diretoria do Marília Atlético Clube anunciou em seu site que entrará com uma nova ação judicial para defender a posse e propriedade do terreno de 70 mil metros quadrados.
“Vamos pegar o processo no Tribunal e analisar que medidas poderão ser tomadas. A certeza é que aquela área pertence por legítimo direito ao Marília”, comentou o advogado João Fernandes Móre, que atuará representando o time. Ele já foi presidente do MAC na década de 80.
Segundo Pedro Pavão, a transação teria sido realizada no início da década de 70, quando era presidente do MAC, época que o clube adquiriu a área. “Comprei e paguei aquela área, com a procuração de posse sendo passada em cartório, na presença de autoridades e testemunhas para o Marília. Mas, tempos atrás, alguns espertos reivindicaram na Justiça a propriedade. Ocorre que nenhuma das partes do processo (a diretoria da extinta Associação Atlética São Bento e herdeiros da família Cavalari) têm direito à propriedade. Vejo esta situação com muita tristeza, pois aquilo (poliesportivo) é propriedade legítima do MAC”, disse Pavão.
Porém, Carlos Marques, presidente da Associação Atlética São Bento, alega que a transferência da propriedade para o Marília Atlético Clube foi realizada através de uma irregularidade. “A ação do Marília já existe judicialmente, eles já perderam e agora estão recorrendo, o poliesportivo do Cavalari nunca foi do MAC, o Pedro Pavão é que fez um acordo com o Renato Simões (presidente do São Bento na época), passando a área para o Marília. Mas esse documento não vale nada, pois o Renato não tinha autonomia para vender um patrimônio do clube assim. Ele deveria ter feito uma reunião do conselho deliberativo para garantir a legalidade. No final o dinheiro acabou ficando com ele e não com o clube”, comentou.
Além do Marília e do São Bento, informações ainda não confirmadas apontam que também disputam judicialmente pelo poliesportivo outras duas partes interessadas.
Uma seria o empresário Alcides Mattiuzi, que pede a preferência de compra da área. Outra seria um herdeiro da família Cavalari, doadora da área ao São Bento, que pelo desuso e abanbono, agora estaria querendo a propriedade de volta”, completou. Os dois apontados não foram encontrados para contestar ou confirmar as alegações.
A área está abandonada há quase duas décadas, servindo de abrigo para animais e insetos, processos de todos os envolvidos tramitam na justiça que ainda não deu um parecer sobre o verdadeiro dono do poliesportivo.
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